- O organismo mantém naturalmente o equilíbrio constante de
sal e água, com os rins filtrando e reabsorvendo o sal. O excesso é expelido,
em geral, a mesma quantidade que comemos todos os dias.
- Uma série de hormônios auxilia a controlar esse equilíbrio,
trocando mensagens entre rins, coração, glândulas suprarrenais e cérebro. Quando reduzimos o sal na alimentação, o corpo ativa essas
vias hormonais com o objetivo de armazenar mais sal, para utilizá-lo quando for
necessário.
- Essas vias são as mesmas que podem desencadear doenças
cardíacas. São elas que muitos medicamentos anti-hipertensivos tentam bloquear.
- Para pessoas que têm maior risco de sofrer eventos
cardiovasculares (tabagismo, sedentarismo, histórico familiar, alimentação
desequilibrada) ou para quem toma medicamentos para baixar a pressão e tenha
comorbidades (diabetes, dislipidemias, obesidade) há, dados muito convincentes
de que reduzir o sal da alimentação pode ser um tratamento adicional muito útil
para diminuir a pressão arterial.
1) Escolha produtos com baixo teor de sal:
menos de 120mg de sal por cada porção de 100g do alimento.
2) Reduza o sal aos poucos para não perceber
tanto a diferença. Depois de algum tempo, a alimentação anterior parecerá
salgada demais.
3) Prefira preparações temperadas com ervas
aromáticas, temperos naturais (alho, cebola, tomate, pimentão, pimenta, entre
outros), em vez de sal.
4) Prefira adicionar o sal durante o preparo
do alimento a adiciona-lo após o término da preparação.
5) Evite ter o saleiro â mesa.
6) Escolha alimentos naturais a industrializados
(temperos prontos, macarrão instantâneo, alimentos em conserva, embutidos,
enlatados, empacotados, entre outros). Frutas, hortaliças e carnes têm naturalmente
em sua composição química o sódio (Na – elemento químico da Tabela Periódica).